Matéria: Amanda Nunes @amandavnp

A Mostra Cultural de Ceilândia 2025 foi uma verdadeira explosão de arte e energia no coração da cidade! Nos dias 4, 5 e 6 de abril, a Praça da Estação do Metrô de Ceilândia Centro se transformou em um ponto de encontro vibrante, reunindo cerca de 2 mil pessoas em três dias de pura celebração da cultura periférica. O evento foi uma mistura de arte, resistência e muita diversão, com uma programação diversificada que envolveu música, dança, oficinas, saraus, artesanato e até skate, criando um espaço acolhedor para todos os gostos e idades.

O festival contou com grandes nomes da música local, como Japão Viela 17, Galinha Preta, Terno Elétrico, Os Maltrapilhos e Seconds of Noise, que colocaram a galera pra dançar e refletir sobre a vida nas quebradas. E não foi só de música que se fez a Mostra! A deputada federal Erika Kokay esteve presente, destacando a importância do apoio do poder público para fortalecer a cultura da periferia.

Um dos grandes destaques do evento foi o campeonato de skate, que reuniu competidores de várias idades e estados, com modalidades que incluíram até categorias femininas e mirins. O evento também trouxe um toque de inclusão, com a presença de atletas femininas e competidores de outros estados, como Goiás e Minas Gerais. Rafael Alves, da Associação Distrital de Skate - ADS, falou sobre o papel do esporte na região: “Nossa missão é desenvolver o esporte aqui e dar visibilidade aos novos talentos.”

Mas não parou por aí! O palco brilhou também com as apresentações do projeto Arte e Companhia, que aposta na musicalização das crianças e adolescentes das periferias. Milton Dantas, músico e coordenador do projeto, não escondeu a emoção ao ver os jovens se apresentando: “Vi nos olhos de cada pessoa a emoção diante da apresentação dessas crianças. Isso mostra a importância da arte na formação humana e cultural.”

E teve muito mais: batalhas de rimas, oficinas de fotografia, workshops de guitarra e contrabaixo, exposição de artesanato, desfile cosplay e até aula de charme dance – tudo gratuito e para todos! A Mostra foi um evento acessível, feito por e para a galera da quebrada, que ocupou o espaço público com muito amor e arte.

Para Dito Vivaldo, presidente da Associação de Arte e Cultura de Ceilândia (AACUC), que organizou o evento, a Mostra representa muito mais que um festival: "A cultura liberta, emociona, resiste e transforma. Este evento é um palco para a arte da nossa gente, e mostra a força da nossa comunidade."

No final das contas, a Mostra Cultural de Ceilândia não só reafirma a importância da Ceilândia na cena cultural do Distrito Federal, mas também prova que a arte é um motor de transformação social, um grito de resistência e uma celebração da nossa identidade.

Matéria: Amanda Nunes @amandavnp